Romper com a tradicional abordagem a este tipo de produtos foi uma das preocupações do realizador quando começou a trabalhar no filme. “Chegámos a um compromisso, quanto a mim muito positivo, entre o que de melhor temos e de que forma isso nos toca enquanto seres sensíveis, daí uma certa predominância de situações contemplativas e com poucas personagens”, refere Rogério Boldt.
Sobre os prémios ganhos pelo filme – aos de Nova Iorque e Riga o realizador acrescenta um em Varsóvia, onde obteve um segundo lugar em mais de 200 filmes de turismo -, Boldt afirma que são a confirmação de uma boa aposta feita por todos os envolvidos e “um bom pretexto para que o País seja mais conhecido fora de portas. Precisamos disso, de sermos falados pelas melhores razões”.
De acordo com João Vilela, diretor-geral da Krypton, este foi o primeiro trabalho que a produtora fez para o Turismo de Portugal. Cerca de 25 por cento da faturação da Krypton já tem origem nos mercados emergentes, em especial Angola.
“Estamos também a expandir para os países árabes, onde já temos uma parceria, e para os quais temos alguns trabalhos em orçamentação”, afirma o mesmo responsável.
O filme promocional para o Turismo de Portugal feito pela Krypton pode ser visto aqui.
Hermínio Santos
Fonte: Briefing