O estudo aponta ainda para um crescimento na ordem dos 11 por cento da publicidade online, por oposição a uma subida de cinco por cento nos meios tradicionais.
Quanto à publicidade nos dispositivos móveis, de acordo com o TMT Predictions, os custos elevados da produção levam a que muitos publicitários se mostrem relutantes quanto à criação de várias versões do mesmo anúncio; facto que contribui para sustentar o ainda grande volume de publicidade tradicional em televisão.
Esta tendência na publicidade reflete também o que se passa com o consumo televisivo, já que, apesar das inovações ao nível de acesso e da multiplicação da oferta, a utilização de tablets e smartphones para ver televisão ainda é pouco expressiva – 75 por cento dos inquiridos pela Delloite em Portugal nunca utilizaram o smartphone para esse efeito, o mesmo acontecendo com 55 por cento dos que possuem tablet.
Ainda em relação ao consumo televisivo, a transmissão em tempo real domina as preferências, com uma percentagem de 95 por cento, dado que os espetadores se regem pela programação para guiar o seu consumo, independentemente do suporte que utilizam (tv, telemóvel, computador) ou da via (satélite, linha telefónica ou cabo). O caso português acompanha a tendência internacional, com 49 por cento dos inquiridos a preferirem assistir aos programas de televisão em tempo real.
Fonte: LPM