O estudo oferece uma panorâmica geral da evolução das expectativas económicas e de rendimentos e da disposição de comprar entre os consumidores da Alemanha, Áustria, Bulgária, Espanha, França, Grécia, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Roménia, os países incluídos na sondagem e que representam cerca de 80 por cento da população total dos 27 países membros da UE. A sondagem incluiu ainda os consumidores dos Estados Unidos da América.
No topo da lista dos países com melhores expectativas económicas estão a Áustria, a Alemanha e a Roménia. A Alemanha e a Áustria são igualmente os dois países mais confiantes acerca dos seus rendimentos, seguidos pela República Checa. No que diz respeito à disposição para comprar, os europeus mais dispostos a gastar são os alemães, os austríacos e os búlgaros.
As perspetivas de consumo são muito diferentes a nível da Europa, quando se trata de avaliar a forma como a economia dos respetivos países se irá desenvolver nos próximos meses. Embora as esperanças de recuperação económica tenham aumentado significativamente nalguns países, noutros foram reduzidas ou até esmagadas.
Os valores dos indicadores mais elevados verificam-se atualmente na Áustria e na Alemanha (ambos 0,6 pontos), seguidos da Roménia (-13,6 pontos). A perspetiva mais negativa, em termos de melhoria económica, foi registada em Portugal (-43,4 pontos), em França (-41,6 pontos) e na Grécia (-36,9 pontos).
Em termos de expetativas de rendimento os consumidores estão confiantes acerca dos níveis de rendimento estáveis ou em crescimento na Alemanha (29,4 pontos), Áustria (7,6 pontos) e na República Checa (-3,3 pontos).
Em contrapartida, os consumidores franceses (-57,9 pontos), italianos (-51 pontos) e portugueses (-50,8 pontos) estão todos a prever reduções adicionais dos salários, bem como aumentos de impostos e de contribuições.
Com uma taxa de desemprego de 17,6 por cento, a terceira mais elevada da Europa depois da Grécia e da Espanha, a população portuguesa não se sente actualmente capaz de fazer mais sacrifícios.
Fonte: LPM