Intitulado “O que é que vale mais em tempo de crise: conteúdo ou marca”, o encontro, que decorreu no auditório do grupo Renascença, contou com a presença de vários diretores de marketing de media e jornalistas.
Alexandre Nilo da Fonseca afirmou que o atual modelo de negócio nos media não é sustentável e, por isso, o fecho de conteúdos é uma “inevitabilidade”. O mesmo responsável considera que o sector dos media tem de estar muito atento às novas tendências para não lhe acontecer o mesmo que se passou com outras indústrias, como a da música, por exemplo, que julgava que ia passar incólume à revolução do digital.
João Paulo Luz, diretor comercial do Sapo, tem outra opinião e considera que o fecho de conteúdos é um “caminho extraordinariamente difícil”, ainda por cima num país com apenas 10 milhões de habitantes. “Uma coisa é o Wall Street Journal fechar conteúdos, outra, bem diferente, é o Expresso fazê-lo”,
Para José Carlos Lourenço, diretor-geral da Impresa, a marca, nos media, é fundamental para distinguir a credibilidade das empresas num mundo cada vez mais caótico. As empresas de media “têm de ter capacidade de leitura e antecipação sobre o que se está a passar”.
Henrique Monteiro, diretor coordenador editorial para novas plataformas na Impresa Publishing, afirmou que para sobreviverem as marcas de media terão de se readaptar e ultrapassar conceitos e rotinas a que estavam habituadas”. As vantagens estão na “adaptabilidade”, disse.
Presentes nesta iniciativa estiveram ainda o diretor da RFM, António Mendes, o diretor de marketing do grupo R/Com, João Lobo, e Pedro Diogo Vaz e Pedro Franco, ambos em representação da Superbrands.
Fonte: Briefing