Media: “Vamos ter de fechar conteúdos em 2013”

Media: "Vamos ter de fechar conteúdos em 2013"

Em 2013, “todos nós vamos ter que fechar conteúdos”, disse hoje, em Lisboa, Alexandre Nilo da Fonseca, diretor de marketing da Controlinveste, numa iniciativa da Superbrands.

 

Intitulado “O que é que vale mais em tempo de crise: conteúdo ou marca”, o encontro, que decorreu no auditório do grupo Renascença, contou com a presença de vários diretores de marketing de media e jornalistas.

Alexandre Nilo da Fonseca afirmou que o atual modelo de negócio nos media não é sustentável e, por isso, o fecho de conteúdos é uma “inevitabilidade”. O mesmo responsável considera que o sector dos media tem de estar muito atento às novas tendências para não lhe acontecer o mesmo que se passou com outras indústrias, como a da música, por exemplo, que julgava que ia passar incólume à revolução do digital.

João Paulo Luz, diretor comercial do Sapo, tem outra opinião e considera que o fecho de conteúdos é um “caminho extraordinariamente difícil”, ainda por cima num país com apenas 10 milhões de habitantes. “Uma coisa é o Wall Street Journal fechar conteúdos, outra, bem diferente, é o Expresso fazê-lo”,

Para José Carlos Lourenço, diretor-geral da Impresa, a marca, nos media, é fundamental para distinguir a credibilidade das empresas num mundo cada vez mais caótico. As empresas de media “têm de ter capacidade de leitura e antecipação sobre o que se está a passar”.

Henrique Monteiro, diretor coordenador editorial para novas plataformas na Impresa Publishing, afirmou que para sobreviverem as marcas de media terão de se readaptar e ultrapassar conceitos e rotinas a que estavam habituadas”. As vantagens estão na “adaptabilidade”, disse.

Presentes nesta iniciativa estiveram ainda o diretor da RFM, António Mendes, o diretor de marketing do grupo R/Com, João Lobo, e Pedro Diogo Vaz e Pedro Franco, ambos em representação da Superbrands.

Fonte: Briefing

Quinta-feira, 16 Maio 2013 10:51


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