A relação consumidor-marca é agora uma relação de sentido duplo. O consumidor deixa de ser considerado como um simples cliente e passa a ser visto como um verdadeiro parceiro das marcas.
Estamos perante um novo tipo de consumidor, que o Observador Cetelem considerou “modo alternativo”. O estudo mostra também que os europeus estão mais interessados em alugar em vez de comprar alguns produtos. Os portugueses destacam-se, claramente, com 59 por cento a preferirem, por exemplo, alugar o seu material de lazer (média europeia de 43 por cento). Contamos ainda com 61 por cento que preferem alugar os seus equipamentos de bricolagem e jardinagem (contra uma média europeia de 19 e 41 por cento, respetivamente).
Para além do aluguer de bens, a ideia de uma subscrição de serviços, pelos quais os consumidores pagavam até agora a pronto, começa a ter alguns seguidores na Europa. São entre 54 e 59 por cento dos italianos, portugueses, húngaros e polacos que a veem como uma solução económica de futuro nestes tempos de crise. São estes mesmos consumidores polacos, italianos e portugueses que selecionam as fórmulas de subscrição de serviços de manutenção, de explicações particulares ou de jardinagem.
Para as análises e previsões deste estudo foram inquiridas mais de 6.500 pessoas (pelo menos 500 indivíduos por país, com idade superior a 18 anos) através da Internet, em 12 países Europeus: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido e Eslováquia. Os inquéritos foram realizados entre novembro/dezembro de 2012 pelo Observador Cetelem, em parceria com o gabinete de estudos e de aconselhamento BIPE, com base num inquérito conduzido por TNS Sofres.
Fonte: Multicom