Os números confirmam este cenário: os lucros das agências na zona metropolitana de Nova Iorque subiram 22,3 por cento, em 2012, em relação ao ano anterior e em termos de emprego a indústria expandiu-se 8,2 por cento. “Nunca houve uma altura tão boa para praticar PR em Nova Iorque”, escreve Michael Kaminer num artigo publicado no New York Observer a propósito do ranking das 50 agências mais poderosas publicada pelo jornal.
Na lista, liderada pela Edelman, foram consideradas apenas agências com o “ADN de Nova Iorque” e o principal critério não foi a dimensão nem o dinheiro mas sim influência, o “saber dominar os media em todas as suas modernas formas”. A reputação e caráter também foram importantes para fazer o ranking das mais poderosas.
Steven Rubinstein, presidente da Rubinstein Communications, afirma que se vivem “bons momentos” na indústria de PR em Nova Iorque. “As formas de contar uma história aumentaram exponencialmente. Tornou-se mais complicado manter uma boa reputação. Tudo isto fez a nossa indústria mais forte”, afirma.
Segundo Kaminer, as agências de PR passaram a criar histórias em vez de apenas as lançar. “Tornaram-se, em certa medida, nas novas redações e a sua influência está a aumentar”, diz. As redes sociais são as grandes responsáveis por este boom. Com os imensos canais de comunicação que existem hoje, as agências deixar ser apenas as que difundem as mensagens e passaram a ser criadoras de conteúdos.
O resultado: campanhas mais multidimensionais e uma relação mais profunda com os clientes. Se o presente é radioso, o futuro promete ser ainda mais brilhante. As previsões apontam para que o emprego na indústria de PR aumente 23 por cento até 2020 e as receitas aumentem 17 por cento até 2016.