Estudos realizados pelo Twitter indicam que, quando as pessoas não conseguem escrever tudo o que querem num tweet, sentem que não se conseguem expressar ali e acabam por utilizar menos a plataforma, contrariamente aos utilizadores que conseguem colocar tudo em tweets curtos e que acabam por publicar mais conteúdos.
“Quando as pessoas não têm de limitar os seus pensamentos a 140 caracteres ou têm algum espaço a sobrar, vemos as pessoas a ‘tweetar’ mais”, referiu a empresa no seu blog.
Há onze anos com o formato de mensagens curtas, e com 328 milhões de utilizadores, os investidores já tinham mostrado o seu desagrado pela incapacidade do Twitter atrair mais pessoas, o que afetou a receita da empresa. Essa situação pode vir a ser revertida, mas há outro problema: os utilizadores apaixonados pelo formato, que podem não gostar das mudanças e abandonar a plataforma.
“Nós entendemos que para muitos de vocês que ‘tweetam’ há anos pode haver um apego emocional ao formato de 140 caracteres”, disse a empresa em resposta a alguns comentários negativos, acrescentando que as mudanças vão ser “poderosas” e importantes para o Twitter.