A exposição, imaginada desde o início de 2017, revisita o trabalho dos designers, artistas e criadores que, em diferentes elementos e suportes – convites, flyers, cartazes, sites, fotografias, desenhos, vídeos, podcasts, mobiliário, objetos, esculturas, peças de vestuário, maquetes, adereços, música, textos –, fizeram as muitas dimensões do Lux.
São três as instalações que organizam e reinterpretam o material que fez a identidade da discoteca. A primeira pensa o projeto do Lux na perspetiva da Lisboa moderna, no espaço e suas constantes mutações, e na identidade visual. A segunda reflete o uso do vídeo, como espaço de experimentação por excelência. E, por último, a terceira dá o combustível – a música –, com incidência para o Lux como espaço performativo; mostrando, também, os objetos, que andaram por entre o público e foram usados ao longos dos anos.
O Lux Frágil abriu portas no dia 29 de setembro de 1998, marcando o início da reconversão da zona do Cais da Pedra a Santa Apolónia, e da nova zona Oriental da capital, que ali começa. Paradisaea* faz parte das comemorações dos 20 anos da Expo 98, e é organizada em coprodução com a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) e as Galerias Municipais.