O restaurante tem, visíveis da entrada, dois fornos a lenha Valoriani – sim, dessa marca italiana bem conhecida. Formam uma dupla porque o espaço produz as duas pizzas mais famosas: a napolitana e a romana.
A primeira coze a 500ºC; e a massa – apelidada “massa-mãe” – é feita apenas com água, farinha 00 e fermento natural, para garantir a maciez e elasticidade. Além disso, enquanto o centro da massa é fino, o corniccione (borda) é alto. Já a de Roma, chamada “scrocchiarella” por ser estaladiça, coze a 300ºC e tem uma massa menos hidratada e preparada com um pouco de azeite.
Vamos a um duelo? É que pode optar por qualquer uma das 28 pizzas da lista, em ambas as massas, e comparar as diferenças. Há, ainda, duas napolitanas DOP extras.
Em qualquer italiano que se preze, começa-se pelos antipasti. A “Burrata”, sobre geleia de pimentos vermelhos, com anchovas em azeite e pão da casa, foi a escolha. Ótima para abrir o apetite e, para quem não gosta de anchovas, mas quer experimentar, pode retirá-las facilmente.
Passámos para a pizza “Diavola” – a que nos pareceu menos picante das três existentes na carta – com molho de tomate, mozarela fiordilatte, mozarela de búfala, ventricina (linguiça) e orégãos. Na versão romana, por ser mais estaladiça – preferências gustativas.
Como o Mano a Mano não é feito só de pizzas e duelos, toca a pedir uma “Cappelli ai Funghi Porcini e Tartufo Nero”. Que é, como quem diz, uma massa recheada de cogumelos porcini, com creme de grana padano (tipo de queijo italiano) e trufas negras. A massa vem diretamente de Itália e pode chorar por mais.
Os doces tradicionais italianos não faltam na carta, como a Panna Cotta ou o Tiramisù. Provámos uma panna cotta com calda de caramelo salgado e a “Torta al Cioccolato” – para os gulosos –, um bolo leve de chocolate e azeite extra virgem sem farinha, servido com creme de mascarpone e laranja.
Quanto ao espaço, é muito bem localizado e agradável. A decoração é moderna e nós #ProvamosEAprovamos.