Em declarações à Briefing, afirma que estes anos constituíram “uma oportunidade de conhecer os cantos ao mundo, de criar laços e afinidades em praticamente todos os mercados e de aprender diferentes culturas e modos de estar na indústria”.
“Trabalhei com equipas, marcas e clientes em realidades muito diversas e tive também a oportunidade de trazer esse insight para a network e de assim ajudar a moldar a sua ambição global”, nota.
Realça ainda que foram anos de crescimento muito intenso, que lhe “vão deixar muitas saudades”, mas também muitas razões para se “sentir orgulhoso”: “Quando comparo a FCB que conheci há 23 anos e a FCB que deixo agora, encontro muitas e muitas razões para celebrar, e algumas delas já as andamos a celebrar consistentemente há três ou quatro anos.”, comenta.
“Esta é uma network que conseguiu manter intacta a sua escala humana e os seus fortes princípios, apesar de se ter transformado rapidamente numa marca altamente competitiva e percursora neste mercado publicitário em tão flagrante transformação. E sempre com a criatividade como multiplicador económico no centro de todas as decisões”, enfatiza.
Sobre a saída propriamente dita, declara que “foi uma decisão tomada e preparada de comum acordo”. E que agora vai ter “uma muito merecida licença sabática durante os próximos 12 meses”.
Assume-se como “fã n.º 1” da FCB Lisboa, com a qual diz ter uma ligação profunda e sólida, que passa a ser apenas emocional.