Sob o mote “uma viagem por alguns dos grandes vinhos do mundo”, o lançamento oficial da Lavinia em Portugal contou com os viticultores e enólogos Dirk Niepoort e Telmo Rodríguez, que apresentaram os seus últimos projetos e deram a provar alguns dos seus vinhos, e com o diretor da Lavinia Espanha, Juan Manuel Bellver, o qual conduziu uma prova de vinhos doces internacionais. Estes – disse – “simplificam o catálogo do grupo e são tesouros difíceis de encontrar”.
Em declarações à Briefing, Juan Manuel Bellver afirmou que tinham decidido traduzir o site para português e fazer uma seleção específica para o País porque descobriram que tinham bastantes clientes aqui. Quanto às expetativas para o lançamento cá: “São muito humildes, muito simples. A Lavinia tem muito prestígio, mas sabemos que em Portugal há muito bons comércios de vinho”.
“Este é um País que consome muito vinho nacional, mas nós podemos contribuir para o mercado vitivinícola português com a nossa gama de vinhos estrangeiros. E a aposta pode ser num modelo de vinhos mais acessíveis e não necessariamente os mais caros”, adiantou. “Também queremos que os consumidores em Portugal descubram projetos de vinhos verdadeiros, aqueles feitos por pessoas de carne e osso em áreas esquecidas, como a Eslovénia ou a Sicília, ou seja, contribuir com algo mais para a oferta”, acrescentou.
Ainda assim, e apesar de ser uma loja de vinhos essencialmente estrangeiros, a Lavinia em Portugal vai disponibilizar uma pequena parte de vinhos portugueses no catálogo.
Durante o lançamento, foram provados mais de 20 vinhos nacionais e internacionais. Destacamos o último, que alia sabor, antiguidade e história, e foi uma cortesia de Juan Manuel Bellver: 1948 Massandra Gurzuf Rose Muscat, um moscatel da Crimeia, que foi protegido durante a União Soviética.
Carolina Neves