De acordo com o CEO do Infinitebook, Pedro Lopes, o objetivo passa por desafiar colaboradores, empresas e consumidores a conversarem e refletirem sobre o alcance e as questões que este modelo de IA levanta. “A escolha do Einstein pareceu-nos óbvia: foi e é um nome disruptivo na sua área – e que outrora causou o mesmo furor, as dúvidas e os dilemas que a própria ChatGPT e todas estas ferramentas de IA estão a colocar. O fundo verde é só mais uma forma de relembrar que, no final, o que fazemos é sempre com um único propósito: a sustentabilidade e o respeito pelo meio ambiente”, explica.
A capa do novo Infinitebook foi criada com recurso à plataforma DALL· E 2, sendo que conta ainda com uma descrição desenvolvida pela ChatGPT, a ferramenta também lançada recentemente pela OpenAI. “Esta peça única foi criada inteiramente por IA, desde a renderização 3D de Einstein ao exuberante ambiente verde, e até o texto. Utilizámos tecnologia de IA de ponta e algoritmos de deep learning, para chegar a esta renderização única e visualmente deslumbrante”, refere a parte inicial da descrição, em inglês.
Para a contracapa, a Infinitebook pediu ao chat que lhe indicasse uma citação de Einstein sobre IA. Em resposta, a plataforma indicou não existir alguma, uma vez que “não viveu para ver os avanços da tecnologia moderna”. Ainda assim, sobre desenvolvimento tecnológico, Einstein terá dito uma vez: “Tornou-se terrivelmente óbvio que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade”. A ChatGPT citou esta frase, rematando com: “O que algumas pessoas podem interpretar como um aviso geral sobre a tecnologia, que inclui a IA”.