Este documento tem como base os conhecimentos do Global Partner & Director e Global Chief Sales Officer for New & Micro-Mobility da seguradora, Michael Maicher, do presidente e fundador da Fórmula E e da Extreme E, Alejandro Agag, e de dados de opinião pública.

Segundo o relatório, uma das mudanças de mentalidade dos condutores foca-se na adoção de transportes mais ecológicos, com 60% dos inquiridos a demonstrar a intenção de que a sua próxima aquisição automóvel seja de um veículo elétrico ou híbrido. Esta tendência é maior entre os que têm famílias jovens, sendo que 75% das pessoas na fixa etária entre os 26 e 40 anos com filhos tencionam comprar este tipo de viatura.

Apesar desta intenção, a empresa alemã alerta que a falta de infraestruturas de carregamento é um problema “significativo”, embora também assinale o potencial de uma “revolução” liderada pela inteligência artificial na tecnologia das baterias que transformaria o alcance e as velocidades de carregamento.

Tendo em conta que os automóveis privados estão estacionados 92% do tempo, outra das mudanças está no crescimento da mobilidade partilhada, sendo considerada uma utilização mais eficiente dos recursos.

O último dos fenómenos analisados é o impacto da generalização da micro-mobilidade, na qual se incluem trotinetas, ciclomotores e bicicletas elétricas. Segundo o relatório, a regulamentação tem-se esforçado por acompanhar os avanços tecnológicos e que a consciencialização do público também precisa de ser acompanhada. Os dados da Allianz Partners mostram que 32% das pessoas não sabem que são obrigadas a fazer um seguro quando utilizam uma trotinete elétrica. Do mesmo modo, 31% não tem a certeza se é necessário um seguro para usar uma bicicleta elétrica.

“Estamos num ponto de viragem na história da mobilidade. Os condutores já estão a fazer mudanças comportamentais significativas – quer seja na compra de veículos elétricos, na adoção de trotinetas e bicicletas elétricas ou na alteração da forma como os veículos são utilizados. Mas é preciso fazer mais para libertar este potencial”, diz o responsável da seguradora.

“Mais investimento público e privado na mobilidade criará um círculo virtuoso, aumentando o ritmo da mudança tecnológica e tornando as soluções sustentáveis mais baratas e ainda mais atrativas”, conclui.