A conclusão é do briefing “The importance of restoring nature in Europe”, realizado pela AEA, que reúne as principais evidências sobre a necessidade de esforços concertados para reconstruir os ecossistemas europeus, tanto em áreas protegidas como fora delas.
De acordo com o relatório, a recuperação de rios, lagos, pastagens, habitats marinhos e outros ecossistemas danificados “não só melhoraria a resiliência global e a qualidade da natureza na Europa, como traria benefícios sociais mais amplos”. Contudo, a AEA diz que os estados-membros da UE ainda não conseguiram atingir os objetivos políticos a longo prazo a que se comprometeram em relação à natureza, nem alteraram a tendência negativa global de declínio na biodiversidade.
No documento, são nomeadas algumas razões para esta conjuntura, sendo elas: a agricultura intensiva, a ocupação dos solos e a silvicultura insustentável. Em conclusão, a agência compromete-se a trabalhar com os países e instituições, de forma a monitorizar e entender o progresso europeu na restauração da natureza.