Numa declaração ao 2050.Briefing, considerou este filtro “permite que as empresas observem de perto os locais onde operam ou compram, e entendam onde e como podem estar expostas aos maiores riscos por causa das formas como suas cadeias de valor estão a impactar a natureza, ou como dependem da natureza para o seu lucro”.
Recordando que mais de 50% do PIB global depende da natureza e dos seus serviços, Catarina Grilo adiantou que a perda da biodiversidade pode afetar o desempenho das atividades de investimento, financiamento e subscrição de instituições financeiras.
Na sua ótica, o entendimento e a gestão dos impactos e dependências corporativas na natureza são cada vez mais uma prioridade para empresas e instituições financeiras. Alertou, contudo, que “a ação efetiva nessa frente tem sido lenta, em parte porque muitas empresas e instituições financeiras acham difícil aceder e analisar os diversos e complexos dados necessários para entender verdadeiramente os riscos relacionados com a biodiversidade”.
Catarina Grilo defende que o WWF Risk Filter Suite fornece às empresas e instituições financeiras os “insights de que precisam para tomar medidas eficazes para lidar com a perda de biodiversidade e para apoiar as suas atividades, compreendendo e gerindo os seus próprios riscos”, o que significa que as empresas podem privilegiar os investimentos em conservação e restauro onde são mais relevantes.