O governante esteve perante líderes mundiais a quem revelou que a a transição climática representará “uma enorme oportunidade”, destacando a oportunidade de investimentos, que deverão totalizar, ao longo das próximas duas décadas, 85 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 35% do PIB português.
Outros dos temas abordados foi a importância dos oceanos no combate às alterações climáticas, algo que tem vindo a ser esquecido nos resultados das cimeiras anteriores, apesar dos sucessivos apelos dos ambientalistas. Nesse âmbito, António Costa lembrou que o País antecipou para 2026 a meta de classificar 30% da área marinha e aprovou, na semana passada, a criação da área marinha protegida do Recife do Algarve.
Além disso, o chefe de Governo destacou que Portugal já alcançou o objetivo de garantir proteção legal a 30% do território e reafirmou o empenho numa reforma da floresta que previna incêndios florestais. Outra das metas apresentadas foi a antecipação do objetivo para atingir a neutralidade carbónica para 2045, e o de atingir, até 2030, 85% de produção eletricidade de fontes renováveis.
Em conclusão, foi anunciado que Portugal assinou o acordo de compromisso financeiro com o Fundo Verde para o Clima, da ONU, de apoio aos países em desenvolvimento, totalizando cinco milhões de euros nos próximos quatro anos. “O investimento em políticas sustentáveis tem um custo financeiro significativo e desproporcional nos países em desenvolvimento”, afirmou António Costa.