De acordo com a investigação, publicada na revista Nature Climate Change, existem 50% de hipóteses de se registar este valor, que foi estabelecido no Acordo de Paris como o limite que não deve ser ultrapassado.
O estudo, conduzido por investigadores da universidade Imperial College London, faz uma análise do orçamento global do carbono, ou seja, uma estimativa da quantidade de emissões de CO2 que podem ser libertadas mantendo o aquecimento global abaixo de determinados limites de temperatura. Estima-se que, para que haja 50% de chances de limitar o aquecimento, restam menos de 250 gigatoneladas de CO2 no orçamento global de carbono. Se as emissões se mantiverem como em 2022, o orçamento esgota-se em 2029.
“A falta de progressos na redução das emissões significa que podemos ter cada vez mais a certeza de que a janela para manter o aquecimento a níveis seguros está a fechar-se rapidamente”, refere Robin Lamboll.