Com metas intermédias, este plano prevê a redução das emissões de gases de efeito de estufa face a 2018 de, no mínimo, 60% até 2030, 80% até 2040 e 90% até 2050. O Banco de Portugal compromete-se ainda a compensar progressivamente as emissões residuais de gases com efeito de estufa através da aquisição de direitos de emissão ou promoção direta de projetos de captura, tendo em vista o objetivo de neutralidade carbónica definido.

Uma das medidas anunciadas é a utilização de algodão 100% sustentável ou proveniente do comércio justo para a produção de notas. Em termos de mobilidade sustentável, foi adotada uma política de teletrabalho que permite reduzir o número de deslocações. “Estamos também a implementar medidas de mobilidade mais limpa, por exemplo, incentivando a utilização de carros híbridos ou elétricos”, refere a vice-governadora, Clara Raposo.

Está ainda prevista a aquisição de créditos de carbono para compensar as emissões residuais desta instituição. No que toca à gestão das carteiras de investimento, a responsável salienta que estão “a reforçar os títulos verdes, acompanhando as orientações do Eurosistema”.