Economia circular em ação na McDonald’s: fardas recicladas com fim solidário

A circularidade está presente na forma como a McDonald’s opera o seu negócio. É com esta declaração que a Gestora do Departamento de Comunicação da empresa em Portugal, Marta Amaro, enquadra o mais recente projeto de economia circular da marca: a transformação das fardas antigas em sacos reciclados para apoiar a Fundação Infantil Ronald McDonald.

“É mais um exemplo sobre como é possível ativar um verdadeiro networking solidário a partir dos nossos restaurantes, passando pelos nossos parceiros, e contribuindo para o nosso projeto social mais importante”, reforça.

O processo foi desencadeado com a renovação das fardas dos mais de 9500 colaboradores, em junho de 2022, e a identificação da necessidade de dar um fim de vida útil às antigas. A economia circular começou a funcionar com a recolha de mais de 18 mil fardas, a partir de todos os restaurantes do país, por parte da Havi Logistics. O passo seguinte foi a triagem destas fardas recolhidas, incluindo retirar, manualmente, elementos como botões, fechos e estampados – e também a todos estes foi garantido um fim de vida responsável. Os vários tecidos deram, então, origem à matéria-prima que viria a ser reciclada, sendo que, no processo de fiação, lhe foi incorporado poliéster reciclado: daqui resultou um fio 100% reciclado, sem qualquer tipo de tingimento, que passou, depois, por um processo de tecelagem.

De acordo com a porta-voz da McDonald’s Portugal, os sacos assim produzidos são a face visível de um projeto de sustentabilidade com uma vertente solidária: é que não só foi criado um objeto útil, como se respondeu a uma necessidade real, identificada pela Fundação Infantil Ronald McDonald.

Para o concretizar, contribuíram várias empresas portuguesas parceiras da marca: além da Havi Logistics, operador logístico e gestor da cadeia de abastecimento da McDonald’s a nível nacional e internacional há 28 anos, também a Recutex – Recuperados Têxteis, empresa portuguesa com mais de 50 anos, sediada em Vila Nova de Famalicão, foi envolvida, assegurando a transformação das fardas antigas em novos materiais. A estas junta-se a empresa HR Group, sediada em Mangualde, que produziu as fardas de 2008 e as estreadas em junho deste ano, sendo agora responsável por fabricar os novos sacos, produzidos a partir de fio 100% reciclado, utilizando, na estampagem dos sacos, tintas certificadas pela Oeko Tex, por via da certificação Eco Passport, que garante da ausência de substâncias nocivas para a saúde e planeta, atestando ainda uma produção ecologicamente responsável.

A escolha destes parceiros consubstancia a importância que a empresa atribui à portugalidade, na medida em que são empresas nacionais, cuja experiência permitiu criar um verdadeiro networking solidário e responsável, focado em desenvolver um projeto com positivo impacto ambiental e forte retorno social.

A gestora do Departamento de Comunicação da McDonald’s Portugal sublinha que este projeto dá continuidade ao compromisso da marca com a  reciclagem e a economia circular, uma das três áreas de impacto que se inscrevem nos compromissos da McDonald’s com o Ambiente, a par de Embalagens e Redução de Resíduos, e Redução de Emissões.

Destaca, a propósito, que “a adoção deste tipo de soluções circulares e a implementação de iniciativas que possam servir de exemplo no setor é apenas parte da estratégia da marca nesta área”: “A McDonald’s procura também promover comportamentos responsáveis por parte do consumidor – por exemplo, com a introdução de um novo modelo de ecoponto nas salas de todos os restaurantes inaugurados desde 2020, para maior eficácia na separação dos resíduos.”

No que toca ao impacto social, a reciclagem das fardas até agora efetivada permite que a Fundação Infantil Ronald McDonald tenha um ano de stock de sacos para os seus Kits de Acolhimento de Higiene e Conforto. Compostos por mantas, meias, um necessaire com escovas de dentes e outros bens, são entregues a famílias com crianças em internamento pediátrico em sete hospitais assinalados pela instituição em Lisboa, no Porto e em Coimbra.

Marta Amaro realça que esta não é a primeira vez que uma iniciativa de economia circular da McDonald’s culmina num objetivo solidário. Desde 2010 que está em curso um sistema de gestão de óleos alimentares usados, através do qual são recolhidas cerca de 750 toneladas deste resíduo por ano, que a empresa certificada Bioadvance transforma em biodiesel, um combustível com índices de emissão de dióxido de carbono até 80% mais baixos do que o gasóleo. Este sistema de gestão permite a valorização deste resíduo e apoiar os projetos da Fundação, mediante a atribuição de um donativo anual.

“Na McDonald’s temos o compromisso de ser bons vizinhos em todos os lugares onde estamos, não só numa perspetiva social, apoiando as comunidades sempre que possível, como também na perspetiva de responsabilidade ambiental, procurando cuidar, preservar e escrever uma história mais sustentável para as gerações do presente e do futuro. O projeto circular de transformação das antigas fardas concretiza este duplo compromisso”, conclui a porta-voz.

Segunda-feira, 12 Dezembro 2022 10:25


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