As conclusões deste estudo indicam que, o ano passado, a Europa resistiu a uma tripla crise no setor da energia, na medida em que a indústria se debateu com custos crescentes, com a necessidade de ficar menos dependente do fornecimento de gás russo e com os mais baixos níveis de geração de energia nuclear e hídrica das últimas duas décadas.
Este cenário deu origem a um défice de fornecimento de energia equiparado a sete por cento da procura energética da Europa. Porém, a menor procura de eletricidade, o clima ameno e o crescimento recorde da produção de energia eólica e solar combinaram-se para atenuar o recurso ao carvão.
Uma situação que levou o head of data insights da Ember, Dave Jones, a afirmar que a Europa “evitou o pior da crise energética” e avançou no caminho da transição para fontes mais limpas.