A iniciativa, que se estreou em 2007, é reconhecida pelo desligar de luzes e aparelhos eletrónicos não-essenciais, levado a cabo por milhões de pessoas como incentivo a agir por um planeta mais sustentável. Portugal foi um dos primeiros países a aderir, no ano seguinte, tendo já desligado luzes de espaços como a Ponte 25 de Abril, o Cristo Rei, o Convento de São Francisco, a Estação de São Bento, entre outros.
A ANP|WWF convida as autarquias para, a par da divulgação e da participação, organizar atividades ambientais, como: caminhadas noturnas, observação de estrelas, passeios de bicicleta, jantares comunitários sustentáveis, entre outras. Estas ações complementares são importantes para a associação, pois, como explica a diretora executiva, “o apagão não é passivo nem tem como finalidade a poupança energética”. “A ideia é aproveitar aquela hora para trazer à luz uma reflexão sobre o que realmente podemos fazer pelo ambiente no dia a dia”, acrescenta Ângela Morgado.
Em relação à evolução da adesão da parte dos municípios, a reesponsável revela que houve uma subida de 11 para 88 participantes, “o que significa que os governantes têm cada vez mais consciência da necessidade de se envolverem nestas questões e de serem voz ativa e verdadeiros agentes de mudança de comportamentos”.