“Era urgente um programa dedicado à luta pela justiça climática”, começa por dizer Joana Guerra Tadeu, que entrará semanalmente nas casas dos portugueses, às quintas-feiras, às 23h15, com “Verdes Anos”.
“É um espaço onde todos os envolvidos aprendem muito, dos convidados à apresentadora, das pessoas atrás das câmaras às que estão na régie ou na sala de montagem – que vão soltando uns ‘ah!’ e uns ‘oh!’ à medida que trabalham no programa – e, agora, espero, os espetadores”, acrescenta.
Por seu lado, a autora do “Verdes Anos”, Graça Castanheira, explica que criou o programa para as pessoas se ouvirem umas às outras, sem medo, sem juízos feitos, seja sobre ativistas, seja sobre responsáveis políticos. “É um espaço de escuta e de debate, às vezes de confronto, às vezes consensual”, diz.
O programa, que conta com uma coprodução entre a Scenario e a RTP, terá 13 episódios, onde se vão debater assuntos como: a redução de emissões de gases com efeito de estufa, a seca, os incêndios florestais, a mineração em mar profundo ou as ondas de calor. Numa mesa-redonda, vão juntar-se jovens ativistas dos movimentos pela justiça climática, cientistas e académicos portugueses, políticos, influencers e artistas com propostas para a luta, e outras pessoas com ideias sobre como se pode prosperar num contexto de mitigação e adaptação às alterações climáticas.
Alice Gato, Bianca Castro, Catarina Barreiros, Danilo Moreira, Duarte Cordeiro, Francisco Ferreira, José Luís Monteiro, Júlia Seixas, Paula Sobral e Tiago Brandão Rodrigues serão alguns dos convidados.
Quanto ao cenário, a diretora de Arte, Inês Nogueira, adianta: “’Verdes Anos’ tem um ambiente particular, desenhado para o ser. É um décor minimalista porque se discutem temas grandiosos e urgentes. Quisemos fazer um programa calmo, um espaço de acolhimento tranquilo, de tons matizados, onde, formalmente, nada rouba espaço às ideias e às conversas, essas sim, que podem conflituar”.