A investigação, que envolveu analistas de toda a Europa, dá conta que os governos dos estados-membros têm de canalizar financiamento para os “capitais verdes”, aumentando em 2,3% o Produto Interno Bruto (PIB) da UE, para “desbloquear os benefícios da transição climática”.
“Os números podem parecer significativos, mas o investimento na transição ‘verde’ é uma ação financeira lógica, sendo apenas uma fração daquilo que os governos da UE dispensaram para os planos de recuperação da Covid-19 e apoios aos combustíveis fósseis”, afirma o diretor para a Transição Ecológica do Instituto Rousseau, Guillaume Kerlero.
“A escolha é muito simples. Podemos falhar os objetivos da transição [climática] e delinear o caminho para um futuro incerto. Continuaremos a gastar o dobro do investimento necessário para a transição na importação de combustíveis fósseis, ou podemos planear com responsabilidade, que vai resultar em centenas de milhares de empregos, melhorar a nossa soberania e balanço comercial”, conclui o especialista.