De acordo com as informações divulgadas pelo satélite, a “área de destruição da camada de ozono”, como chamam os cientistas, atingiu um tamanho de 26 milhões de quilómetros quadrados, aproximadamente três vezes o tamanho do Brasil.
A Agência Especial Europeia avança com três hipóteses para este fenómeno, nomeadamente: uma variação natural; os padrões invulgares poderem estar associados à erupção do vulcão Tonga-Hunga Ha’apai, em janeiro de 2022; e o impacto persistente das substâncias que destroem a camada de ozono.
“O nosso serviço operacional de monitoramento e previsão de ozono mostra que o buraco na camada começou cedo e cresceu rapidamente desde meados de agosto”, afirma a cientista do serviço de monitoramento Antje Innes. “Atingiu uma dimensão de mais de 26 milhões de quilómetros quadrados a 16 de setembro, tornando-se um dos maiores buracos de ozono alguma vez registados”, acrescenta.