Segundo o documento, a alteração dos rótulos energéticos dos eletrodomésticos, lançada pela União Europeia, em março de 2011, teve implicações diretas nas vendas.
Assim, a venda de modelos de classe A mais do que duplicou num ano e a sua quota ultrapassou os 60% em alguns países e categorias, tendo havido uma tendência de subida dos preços.
Os novos rótulos alcançaram, pois, de acordo com o estudo, os principais objetivos, sendo eles diferenciar de uma forma mais eficaz o consumo da energia dos produtos e tornar a eficiência energética novamente um fator determinante no momento da compra.
O relatório prevê que, nos próximos anos, os eletrodomésticos energicamente mais eficientes vão continuar a ganhar espaço no mercado. Outra tendência é o crescimento nas vendas de produtos recondicionados, sendo que o documento refere que 27% dos consumidores já compraram algum produto em segunda mão. Nesta categoria, os smartphones são os aparelhos que lideram.
A empresa de estudos de mercado alerta que é cada vez mais relevante que a estratégia da indústria seja dedicada à sustentabilidade, através da implementação de processos de produção mais ecológicos e só depois partir para a comunicação das mensagens certas, evitando uma imagem de greenwashing.