Num artigo publicado na revista Science of the Total Environment, os investigadores explicam que os seres expostos aos plásticos biodegradáveis podem ter as suas capacidades ameaçadas, nomeadamente a forma como nadam, as distâncias que são capazes de percorrer e o seu metabolismo.
Por outro lado, os peixes expostos a plásticos compostos por biopolímeros apenas exibem uma diminuição da velocidade máxima de fuga. Não obstante, os cientistas destacam que é um impacto negativo importante que não pode ser desvalorizado, pois pode prejudicar as capacidades de sobrevivência desses animais e resultar em diminuições populacionais.
Bridie Allan, que também assina o estudo, considera que, tal como o plástico “tradicional”, as matérias-primas usadas nos plásticos biodegradáveis “importam”, que o seu uso “deveria ser mais regulado e controlado” e que é precisa mais investigação para compreender melhor os efeitos da exposição das espécies marinhas a esses plásticos de nova geração.