“Temos de fazer uma pausa precaucionaria e penso que somos acompanhados por múltiplos países no mundo, e, portanto, o que exigimos é a clarificação do quadro regulamentar e, sobretudo, o desenvolvimento de maiores atividades na área da investigação científica, do conhecimento científico, prevendo todas as lacunas, preenchendo todas as lacunas que existem”, refere o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva.
O governante explica que esta interrupção impede que haja quaisquer atividades no fundo do mar, especialmente aquelas que não estão regulamentadas e que fogem ao quadro das normas internacionais. Para si, o passo seguinte é o de prosseguir as negociações no sentido de “um acordo que seja claro” e que permita não só defender os oceanos, mas abrir caminho para mais conhecimento, apontando que Portugal irá “concertar posições bilaterais e multilaterais até existir uma solução”.
A posição de Portugal já recebeu elogios por parte de várias organizações ambientalistas, nomeadamente da Associação Natureza Portugal (ANP|WWF), da Sciaena e da Sustainable Ocean Alliance, entre outras.
As reuniões da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos começaram no dia 10 julho e prolongam-se até 28.