De acordo com a ZERO, um das integrantes da T&E, Portugal comprometeu-se a trocar o avião pelo autocarro em dois dos três jogos da fase de grupos, e demonstra a intenção de o continuar a fazer sempre que as condições o permitam nas próximas fases do campeonato. Já a Alemanha e a Suíça comprometeram-se a viajar de comboio, reduzindo as emissões das suas viagens nesta fase em 98% e 96%, respetivamente.
Tendo em conta estes resultados, a associação diz que estes compromissos vêm reforçar que a mudança de paradigma das deslocações nestes eventos “é possível e, na verdade, bastante urgente”, tendo em conta que a maior porção de emissões neste tipo de torneios terá origem no transporte, citando um estudo do Oeko-Institut pedido pelo Ministério do Ambiente Alemão.
Outro dos exemplos de ações implementadas neste Campeonato são a oferta de bilhetes e passes mais baratos a quem faça deslocações mais sustentáveis, e o agrupamento geográfico dos jogos da fase de grupos em locais próximos uns dos outros. Já as federações foram também incentivadas a escolher as suas bases tendo em conta a proximidade aos estádios onde decorreriam os respetivos jogos, ajudando na redução das emissões das viagens.
Em contraste com os esforços da UEFA e do país anfitrião, a maioria das seleções escolheu não trocar as viagens de avião por meios de transporte menos poluentes, sendo alguns deles França, Áustria, Holanda e Bélgica. Segundo os cálculos, se os países vizinhos da Alemanha evitassem a viajar de avião, poderiam reduzir o impacto climático das suas viagens até à respetiva base em 94% a 98%, como é o caso da Suíça, que se deslocou de autocarro. Outra das conclusões é que se todas as nações participantes tivessem escolhido evitar as viagens de avião (quando há alternativa), poderiam reduzir as emissões das suas deslocações em, pelo menos, 60%.