O estudo, feito em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente, refere que, comparando com o valor de referência, conseguido pela média do período 1971-2000, houve um aumento de temperatura em todas as estações de medição, à exceção de Viana do Castelo, com desvios frequentes de mais 1ºC a mais 2,3ºC. Comparando a temperatura média na década de 70 com a da década 2010-2019, a diferença de temperatura no Porto, Beja, Faro e Funchal foi de pelo menos 1,5ºC.
Esta análise avaliou outras questões ambientais, tais como a precipitação. Não houve grandes diferenças, com períodos de pouca chuva a ocorrerem regularmente entre 1960 e 2022.
Outros dos elementos em observação foi a qualidade da água, tendo sido revelado que cerca de 99% da água da torneira no País é segura para consumo, uma evolução desde meados da década de 1990, quando só metade da água canalizada era de boa qualidade. Algo semelhante acontece em relação às águas das praias, com 92% das praias costeiras a apresentarem, em 2021, qualidade de água excelente, acima dos 88% da média europeia.
Em relação às áreas terrestres protegidas, Portugal está abaixo da média europeia, com 22,4% do território protegido contra 26%. Portugal, entre 2012 e 2021, mais do que quintuplicou, tendo a terceira maior área marinha protegida da União Europeia, a seguir a França e Espanha. No entanto, corresponde, ainda, a apenas 4,5% da Zona Económica Exclusiva de Portugal.