Os desafios ambientais para o futuro são cada vez mais exigentes e, por isso, é necessária uma ação urgente para reverter o rumo atual. A convicção é do COO da Rede e membro da comissão executiva da PRIO, André Lopes, que tem a consciência de que a “descarbonização é um desafio multifacetado”. A PRIO tem, pois, diz, feito um trabalho que passa pelo investimento na produção própria de “biocombustíveis avançados” com o objetivo de responder às necessidades do atual parque automóvel do País. Foi neste contexto que surgiu o ECO Diesel, que “reduz até 18% das emissões de CO2 em comparação com o diesel convencional, além de alternativas mais sustentáveis para frotas empresariais, como o FLEX Diesel, tendo sido também pioneiros na mobilidade elétrica”, tal como explica o responsável da energética. Também os veículos pesados não foram esquecidos, tendo sido desenvolvido o ZERO Diesel, um combustível 100% renovável para veículos pesados, que “reduz até 90% as emissões de gases com efeito de estufa”.
Além do desenvolvimento destes produtos, a estratégia passa pela promoção da inovação através do patrocínio do Campeonato de Portugal de Novas Energias e por “um portefólio variado de soluções”, alinhando-se com as metas do Plano Nacional Energia e Clima 2030. “Acima de tudo, fazem parte de uma filosofia e forma de trabalhar que cultivamos em casa”, afirma. Entre as medidas inclui-se o investimento no centro de produção em Ílhavo, “melhorando não só os procedimentos e o produto final”, mas também fazendo-o tendo em conta os princípios da economia circular, tornando-o cada vez mais autossustentável, com a utilização de painéis solares, e reduzindo ao máximo o desperdício de água no processo.
Em relação a projetos para este ano, o objetivo passa por continuar a apostar na melhoria e desenvolvimento de processos de obtenção de energia a partir de resíduos e iniciativas que promovem a sustentabilidade, dando seguimento a projetos como o PRIO Ecowaste, que se dedica à recolha e transformação de óleos alimentares usados em biocombustível. Além destas ações, o COO destaca o Roteiro de Descarbonização, que envolve a redução de combustíveis fósseis, a instalação de mais unidades de produção para autoconsumo, a introdução do biometano ou o aumento da captura de matéria-prima nacional.
