Segundo o estudo, a energia solar vai multiplicar a sua capacidade 22 vezes até 2050, enquanto a da energia eólica vai crescer em 12 vezes. O documento refere ainda que os custos de ambas as tecnologias, bem como os das baterias e dos veículos elétricos, diminuíram na última década, tornando as energias limpas uma opção economicamente mais atrativa em comparação com as fósseis.
A par da descida dos custos, é referido que a recente perturbação do mercado e o aumento da tensão política têm colocado a segurança energética no topo da agenda internacional, havendo um maior incentivo político para a adoção de energias renováveis e promoção da eficiência energética.
“O relatório ‘Low Emissions Scenario’ destaca a redução significativa das emissões de carbono até 2050, mas também aponta a liderança incontestável da energia solar”, refere João Schmidt. “Estamos, sem dúvida, perante uma transição energética onde a sustentabilidade e a eficiência energética convergem, moldando o futuro”, conclui o responsável português.