Segundo o estudo, a modalidade solar é a que mais atrai os profissionais. Este foi o ramo que apresentou um crescimento mais rápido, uma vez que, no último ano, gerou 4,3 milhões de empregos, mais de um terço da mão de obra global atual no setor.
O relatório afirma que a preocupação com as alterações climáticas e a recuperação de empregos faz com que haja um número crescente de países a criar empregos nesta área, ainda que quase dois terços dessas oportunidades de trabalho se encontrem na Ásia.
Os dados indicam que a China representa 42% do total global, seguida da União Europeia e do Brasil, com 10% cada, e dos Estados Unidos e da Índia, com 7% cada um.
A par destes números, o estudo destaca alguns desenvolvimentos regionais e nacionais, em países do Sudeste Asiático, que se têm tornado “importantes centros de fabricação de energia solar fotovoltaica e produtores de biocombustível”.
Neste momento, a Europa representa aproximadamente 40% da produção eólica industrial em todo mundo e, segundo indica a OIT e a IRENA, é o exportador mais importante de equipamentos do setor.
O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirma que existe “um foco crescente” na qualidade dos empregos e nas condições laborais no setor de energias renováveis, para garantir que a empregabilidade é “decente e produtiva”.
O relatório salienta, por fim, que a expansão das energias renováveis deve ser apoiada através de políticas que incluam a formação de profissionais, garantindo que os empregos são decentes, de qualidade, bem pagos e diversificados.