Não obstante o alerta, sustenta que “uma boa estratégia de mudança pode garantir uma transição bem-sucedida” e que “com políticas, procedimentos e governance apropriados, as organizações podem capitalizar oportunidades, mitigar riscos e endereçar os desafios que vão surgir”.
Importante é ter em conta as pessoas: “Mais do que nunca, as organizações devem estar atentas ao facto de a geração Z – os novos consumidores/clientes/colaboradores –, que nasceu digital, conectada, móvel, e que nunca viveu num mundo sem internet, ter uma exigência tecnológica muito maior do que as gerações anteriores.” Assim, “querem desafios que lhes permitam crescer profissionalmente e pessoalmente, e dão preferência a um digital workplace”. E – acrescenta – “a tecnologia é somente um meio para alcançar a transformação digital”. “De nada adianta investir em hardware e software, se o peopleware não estiver preparado”, sublinha.
A transformação digital implica uma mudança de mindset das pessoas, mas começa na mudança de mindset dos colaboradores e tem de ser transversal a toda a estrutura. A porta-voz da empresa fornecedora de managed services advoga, neste âmbito, que, “à margem de toda a componente tecnológica, é necessária uma mudança cultural, orientada para o futuro e em que a experiência no local de trabalho acompanhe esta evolução, com as equipas a participar na transição desde o início, adotando um digital workplace. Este deve promover o equilíbrio entre o espaço virtual e o espaço físico, favorecer o aumento da produtividade e incentivar as equipas a serem mais colaborativas, ágeis, analíticas e criativas, agregando novos desafios com maior velocidade e com soluções inovadoras”.
“Qualquer empresa que escolha manter os tradicionais modelos de negócio e de gestão não vai ter capacidade de competir num mercado que é agora global, chegar a novos consumidores ou clientes, atrair talento ou garantir o nível de inovação que promova resultados”, remata Catarina Graça.