Uma energia que protege os ecossistemas marinhos

A diretora de I&D e Inovação da PRIO, Cristina Correia, dá a conhecer o trabalho da marca na proteção dos oceanos.

Uma energia que protege os ecossistemas marinhos

Importantes para a marca, os projetos sociais e ambientais relacionados com os oceanos permitem à PRIO dar apoio a vários parceiros, aproximando-a da comunidade e dos consumidores, criando relações “duradouras e produtivas”. “A preocupação ambiental está na nossa essência – procuramos minimizar a nossa pegada ecológica, apostando numa economia circular e em boas práticas de operacionalização diárias, para que as gerações atuais e futuras possam desfrutar de um planeta mais verde”, afirma a diretora de I&D e Inovação da PRIO, Cristina Correia.

O PRIO ECO Waste é um dos pilares de atuação enquanto empresa que “trabalha todos os dias para promover a economia circular”. Com ele, reforça a importância da recolha de matérias residuais, como os óleos alimentares usados e outras gorduras, contribuindo para a conservação dos ecossistemas marinhos. Ao reaproveitar estas matérias residuais, evita-se que sejam incorretamente despejadas na rede de esgotos e que acabem no mar. 

“Com este programa, além de garantirmos a recolha e tratamento destes resíduos, trabalhamos também na sensibilização da população portuguesa, com várias iniciativas junto das comunidades, escolas e associações”. E “com sucesso”, nota. Também enquanto parceira do projeto europeu A-AAgora, liderado pela Universidade de Aveiro (UA) e que surge no âmbito da missão “Recuperar os nossos oceanos e águas até 2030”, do Horizonte Europa, a PRIO participa em atividades de descarbonização das embarcações turísticas na Ria de Aveiro, através da substituição parcial de combustíveis fósseis por combustíveis avançados à base de resíduos, “contribuindo para a redução de GEE associadas à sua atividade”.

Além disso, tem com a UA um Projeto de Restauro das Pradarias Marinhas (SEAREST-BC). Mais de metade (55%) de todo o carbono disponível na atmosfera é fixado por organismos que vivem no mar – o chamado “carbono azul”. As pradarias marinhas têm uma elevada capacidade de sequestro de carbono, com um valor médio de 830 quilos de carbono por hectare, por ano – cerca de 30 vezes superior à das florestas terrestres. Ciente da importância do papel das mesmas, a PRIO, juntamente com a UA, vai implementar atividades de restauro das pradarias marinhas e, assim, contribuir para o aumento do sequestro de carbono na Ria de Aveiro. 

“Para a concretização destes objetivos, serão realizadas ações de restauro e transplantes de ervas marinhas de áreas bem estabelecidas para áreas fragmentadas, aplicando soluções baseadas na natureza. Será ainda contabilizado o carbono azul retido”, explica Cristina Correia, acrescentando que, as primeiras intervenções serão realizadas em julho deste ano e contarão com a participação dos colaboradores da empresa.

Quarta-feira, 21 Fevereiro 2024 11:11


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