Na opinião dos intervenientes da sessão “Can fintech be a force for good?”, a fintech é uma entidade positiva pois é “inclusiva e sustentável, porque facilita o acesso a medidas verdes e possibilita a criação de soluções económicas que podem ajudar à transição ecológica”. Para fundamentar esta opinião, foram apresentados casos reais de empresas do Quénia e do Egito que oferecem soluções que permitem aos cidadãos conseguirem aceder a formas de pagamento facilitadas, a fim de simplificarem as suas vidas.
O responsável pela tecnológica britânica falou da importância da certificação ecológica das empresas e apresentou o seu caso, uma vez que terminou este processo recentemente. Para ele, este aspeto permite que as instituições consigam ter um dos elementos que consideram serem essenciais no futuro: a transparência. Cosmo Spens incentivou todas as organizações a terem os critérios ESG como parte da sua essência porque defende serem algo fundamental para que as fintech consigam ter um impacto positivo na sociedade.
Já a fundadora da associação egípcia considera que um dos obstáculos para a adoção de políticas sustentáveis é a acessibilidade, no que diz respeito aos custos e à burocracia. Na perspetiva de Noha Shaker, reduzindo estas barreiras é possível alcançar os objetivos mais facilmente.
Outro dos temas refletidos foi a importância da comunicação com o público e com os parceiros, de forma a promover a honestidade e reduzir o greenwashing, sendo o estabelecimento de alianças estratégicas um dos passos para isso acontecer.
Simão Raposo