Robson Oliveira comanda na Calçada Ferragial um restaurante dedicado à cozinha mediterrânea. Mas, com o lançamento do menu sazonal de primavera, o Bono vai misturar esta culinária de vocação atlântica com ingredientes típicos do Brasil, país de origem do chef. Esta mudança no menu aconteceu depois de Robson receber no seu restaurante um dos braços-direitos do renomado Alain Ducasse.
“Ele disse-me que via nas minhas criações gastronómicas referências italianas e francesas, mas não percebia a presença do Brasil. E, sendo eu brasileiro, teria mais autoridade para servir pratos brasileiros. Não criei um menu tipicamente brasileiro, mas sim pratos com influências brasileiras”, explica o chefe.
Esta fusão da cozinha mediterrânica com o Brasil é evidente logo ao observar as novidades no menu. No couvert (8,50€), a mandioca, um produto clássico dos povos originários do Brasil, está presente na confecção de um Grissini, que é servido à mesa acompanhado de pão, manteiga de maracujá e queijo creme artesanal.
O tucupi, extraído da raiz da mandioca, é misturado com o molho beurre-blanc que acompanha um Camarão Grelhado (18,50€), finalizado com pérolas de jambu, farofa cítrica e compota de manga e pimenta dedo-de-moça.
Ainda nas entradas, o clássico steak tartare transforma-se numa carne de sol feita com Lombo Curado no próprio restaurante (17,50€) e servido com gema de ovo desidratada, castanha de caju tostada, conservas de mostarda e compota de pimenta dedo-de-moça.
Nos pratos principais, o Arroz de Costela com molho Bono (28€) é uma referência ao Baião de Dois, que combina arroz e feijão. O chef criou a sua versão com arroz cremoso de costela com cerveja preta, demi-glace, feijão verde e gema de ovo curada.
Para os vegetarianos, o Arroz de Abóbora (23,50€) vem acompanhado de castanha de caju, queijo gorgonzola e melaço de cana. Já para os amantes de peixe podem saborear um Peixe fresco do Atlântico, servido com molho beurre blanc de tucupi, legumes e arroz negro por 34,50€.
Esta mistura de ingredientes e culturas é, de certa forma, um reflexo da trajetória do chef Robson, natural de Brasília, que iniciou a sua carreira profissional como saxofonista e licenciou-se em História antes de redirecionar a sua carreira para a culinária. Mudou-se do Brasil para Paris, onde viveu durante uma década, aprimorou as suas habilidades na restauração e dedicou-se ao estudo da história da gastronomia. Em Lisboa, onde mora há quatro anos, frequentou o mestrado em Ciência Gastronómica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e abriu as portas do Bono, onde agora consolida toda esta experiência de vida com os sabores que foi encontrando ao longo do caminho.
“Ele disse-me que via nas minhas criações gastronómicas referências italianas e francesas, mas não percebia a presença do Brasil. E, sendo eu brasileiro, teria mais autoridade para servir pratos brasileiros. Não criei um menu tipicamente brasileiro, mas sim pratos com influências brasileiras”, explica o chefe.
Esta fusão da cozinha mediterrânica com o Brasil é evidente logo ao observar as novidades no menu. No couvert (8,50€), a mandioca, um produto clássico dos povos originários do Brasil, está presente na confecção de um Grissini, que é servido à mesa acompanhado de pão, manteiga de maracujá e queijo creme artesanal.
O tucupi, extraído da raiz da mandioca, é misturado com o molho beurre-blanc que acompanha um Camarão Grelhado (18,50€), finalizado com pérolas de jambu, farofa cítrica e compota de manga e pimenta dedo-de-moça.
Ainda nas entradas, o clássico steak tartare transforma-se numa carne de sol feita com Lombo Curado no próprio restaurante (17,50€) e servido com gema de ovo desidratada, castanha de caju tostada, conservas de mostarda e compota de pimenta dedo-de-moça.
Nos pratos principais, o Arroz de Costela com molho Bono (28€) é uma referência ao Baião de Dois, que combina arroz e feijão. O chef criou a sua versão com arroz cremoso de costela com cerveja preta, demi-glace, feijão verde e gema de ovo curada.
Para os vegetarianos, o Arroz de Abóbora (23,50€) vem acompanhado de castanha de caju, queijo gorgonzola e melaço de cana. Já para os amantes de peixe podem saborear um Peixe fresco do Atlântico, servido com molho beurre blanc de tucupi, legumes e arroz negro por 34,50€.
Esta mistura de ingredientes e culturas é, de certa forma, um reflexo da trajetória do chef Robson, natural de Brasília, que iniciou a sua carreira profissional como saxofonista e licenciou-se em História antes de redirecionar a sua carreira para a culinária. Mudou-se do Brasil para Paris, onde viveu durante uma década, aprimorou as suas habilidades na restauração e dedicou-se ao estudo da história da gastronomia. Em Lisboa, onde mora há quatro anos, frequentou o mestrado em Ciência Gastronómica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e abriu as portas do Bono, onde agora consolida toda esta experiência de vida com os sabores que foi encontrando ao longo do caminho.
