O jornal The Guardian salienta que com estes lucros o grupo liderado por Martin Sorrell ultrapassou os rivais. O aumento da procura de serviços de publicidade e media no Reino Unido contribuiu para para a melhoria dos resultados. Os lucros antes de impostos foram de 1,29 mil milhões de libras.
O grupo salienta o "forte crescimento na região da Ásia Pacífico, América Latina, Médio Oriente e Reino Unido em todos os sectores", exceto nas relações públicas. A PR Week destaca a má performance do grupo nesta área, que teve um crescimento orgânico negativo de 1,7%.
A própria WPP, no comunicado sobre os resultados, admite o fraco desempenho ao referir que o ano de 2013 foi "difícil para as marcas do grupo na área das relações públicas, principalmente na América do Norte, Europa continental, América Latina e Médio Oriente. As margens caíram 0,4 pontos, para 14,5%".
Os lucros antes de impostos divulgados pela WPP batem os da concorrência pois a Publicis registou um aumento de 8,8%, a Omnicom teve uma subida de 2,8% e a IPG registou uma descida de 13%.
O grupo WPP teve receitas globais de 11,01 mil milhões de libras, uma subida de 6,2%. O grupo fez 62 aquisições em 2013, 32 das quais na área de novos media.
Sorrell é cauteloso sobre as perspetivas para 2014, marcado, no Reino Unido, pelas incertezas quanto ao resultado do referendo sobre a independência da Escócia e a permanência na União Europeia. Mas está otimista sobre o impacto do Mundial de Futebol, que se realiza no Brasil.
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