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Martin Sorrell deixou a WPP, de que era CEO, mas não deixou a publicidade: vai liderar a Derriston Capital, uma holding financeira britânica cujos planos envolvem a criação de “um grupo de publicidade da nova geração”.

Martin Sorrell, o fundador da WPP, o maior grupo de publicidade do mundo, anunciou este fim de semana a renúncia à liderança, o que acontece quando está sob investigação por alegada má conduta.

O líder da WPP, Martin Sorrell, recorreu a um post no Linkedin para promulgar o que considera serem os cinco mandamentos da era digital, com o argumento de que ajudarão a Europa a manter-se à tona enquanto luta pela competitividade.

A WPP fechou mais um negócio: a compra da canadiana Twist Image, agência criativa de marketing digital. Segundo as contas da AdAge esta é a sétima aquisição feita pela empresa liderada por Martin Sorrell que, no ano passado, já tinha ido 54 vezes às compras.

O grupo WPP registou um aumento de 18,7% nos lucros antes de impostos referentes ao ano de 2013. Num comunicado divulgado no seu site afirma que o crescimento das receitas se registou em todas as áreas de negócios, com exceção das relações públicas, com uma quebra de 1,7%.

O WPP espera um crescimento de 3 por cento nas receitas em 2013, anunciou o grupo esta semana na apresentação dos resultados do último trimestre, período em que as receitas superaram as previsões e cresceram 5 por cento, atingindo os 2,6 mil milhões de libras.

A crise na zona euro, a volatilidade da situação no Médio Oriente, o abrandamento da economia chinesa e o défice dos EUA. Estes são os quatro "cisnes cinzentos" que estão a abalar a economia e a afetar a publicidade a nível mundial, disse Martin Sorrell, o ceo da WPP.