Briefing | Que necessidade justificou esta campanha? Notoriedade ou recrutamento?
Luís Araújo | A divulgação da oferta formativa das Escolas do Turismo de Portugal, fazendo-a chegar a um número máximo de potenciais candidatos, esteve na origem da campanha, a qual pretendeu posicionar o futuro e a carreira em turismo como uma opção com valor.
A qualificação dos recursos é essencial para a consolidação da competitividade do turismo, razão pela qual o Turismo de Portugal está a reformular a sua oferta formativa, atendendo às novas exigências e tendências dos mercados.
A notoriedade da formação das Escolas do Turismo de Portugal é inequívoca e francamente positiva, traduzindo uma taxa de empregabilidade de 85%, a qual pretendemos incrementar até aos 90%, nos próximos anos.
Briefing | Quais são os mecanismos habituais de promoção da oferta formativa das Escolas?
LA | As Escolas do Turismo de Portugal têm concentrado a sua comunicação em algumas ações e eventos, seja nas próprias escolas ou em certames temáticos como a Futurália e a Qualifica. Nestas feiras promovemos a nossa rede de escolas e os cursos de turismo disponíveis.
Paralelamente, porque consideramos haver ainda trabalho a desenvolver, apostámos numa campanha moderna, dinâmica e com repercussão junto do target. A campanha "Marca Aqui o teu Destino" vem assinalar um ponto de viragem na divulgação da oferta formativa das escolas, por ir ao encontro de uma nova geração que procura novos desafios, pensa global e comunica online. A nova campanha é também o reflexo da aposta do Turismo de Portugal na formação, estabelecendo a qualidade do "fator humano" como pilar essencial para o sucesso da atividade turística em Portugal.
Briefing | De que modo é que as redes sociais eram utilizadas antes desta campanha?
LA | Até agora, a presença nas redes sociais estava circunscrita à divulgação do calendário de eventos e iniciativas relevantes para a comunidade de fãs e a esclarecer dúvidas dos seguidores.
Briefing | O que muda? A linguagem, a abordagem?
LA | Muda a abordagem e a linguagem, que se aproxima mais do target. A campanha assenta nas diferentes plataformas sociais, encarando-as como verdadeiros canais de media, nos quais as escolas do Turismo de Portugal querem estar em ligação direta com o seu público-alvo, ou seja com os potenciais alunos, independentemente de pertencerem à nossa comunidade de fãs ou não.
A campanha aposta em vídeos curtos que, com um adequado investimento em media e uma correta segmentação, vão atingir o target de cada um dos cursos.
Briefing | Como chegaram a "Marca aqui o teu Destino"?
LA | "Marca Aqui o teu Destino" é o "call to action" do conceito criado para esta campanha: "A Viagem é o meu destino", o insight por detrás deste conceito, vem do conhecimento e da observação do público para quem estamos a comunicar.
Uma geração que vive intensamente o "agora", que desfruta a vida e que acredita que o destino lhe reserva boas perspetivas, num mundo global.
Ligando os conceitos inerentes ao turismo, queremos comunicar com eles e comungar da sua visão, Daí ter surgido o conceito "A viagem é o Meu Destino": A escolha de um futuro no turismo vai além da ambição de sucesso, é uma escolha que lhes permitirá conhecer novas pessoas, novas realidades, alargar horizontes, locais únicos ao longo da viagem...e acima de tudo, serem felizes. Para concretizar o conceito, foi essencial a escolha de uma linguagem próxima do target e que transmita este conceito: "O escritório não é a minha praia", "O meu ar não é condicionado" "A minha felicidade é muito grande para estar fechada!", " O meu futuro é 5 estrelas".
Briefing | De que outras formas se propõe o TP atrair os jovens portugueses para este "destino"?
LA | O Turismo de Portugal gere uma rede de 12 escolas de hotelaria e turismo, presentes um pouco por todo o território nacional e que têm como missão dotar as empresas de Hotelaria, Restauração e Turismo com os melhores profissionais do setor, em todas e cada uma das áreas. As Escolas do Turismo de Portugal formam mais de 3.000 alunos por ano, preparando os jovens para o primeiro emprego e, simultaneamente, qualificam cerca de 3.800 profissionais desta atividade, visando um crescente prestígio das profissões turísticas.
Porque todas as estratégias têm objetivos, a que vai ser posta em prática para a rede escolar do Turismo de Portugal visa, entre outros, chegar à capacidade máxima das escolas, ou seja, 4.000 alunos, aumentar o grau de empregabilidade de 85% para 90% e reduzir as assimetrias regionais, através da criação de programas para nichos específicos.
Acreditamos que este investimento trará resultados positivos no que diz respeito à notoriedade e reputação das Escolas do Turismo de Portugal, e consequentemente atrair cada vez mais jovens profissionais para o Turismo.
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