Em comunicado, a associação confirma que no centro está um documento aprovado em 2009 – “Agência certa – Guia de boas práticas para concursos de agências de publicidade e comunicação”, documento esse elaborado em parceria com a APAP – Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, a outra entidade visada pela AdC.
Além disso, é crítica da divulgação mediática das buscas “nos termos em que foi efetuada”. “A APAN foi surpreendida, no dia de ontem, com o comunicado publicado pela Autoridade da Concorrência (AdC) relativo a ‘busca e apreensão em duas associações do setor publicitário’. Mais surpreendida ficou com a publicação em diversos órgãos de comunicação social do seu nome enquanto alvo das ditas buscas. Contactada pela comunicação social, a APAN optou por não comentar, atento o facto de, segundo informada pela AdC, o processo se encontrar em segredo de justiça”, lê-se no comunicado.
A APAN acrescenta que não logrou identificar a fonte da informação, mas que “tem fundadas suspeitas” sobre a mesma.
Também a APAP, coautora do guia, foi alvo de buscas, já confirmadas pela secretária-geral da associação, Sofia Barros. A Briefing tentou obter junto da associação um comentário aos motivos da intervenção da AdC, mas ainda não foi possível.
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