A ideia, explica Eduardo Aires, “era criar uma síntese da forma que permitisse evoluir da logomarca pré-existente de representação da árvore para um elemento mais depurado, renovando e adequando-a à atualidade”. O designer realça a forte ligação à sustentabilidade traduzida na proposta: “A imagem conta com o círculo como elemento representativo da economia verde, circular, valor que implícito à exploração da cortiça”.
A partir da marca mãe Amorim, aglutinadora de diversas atividades, desenvolve-se um sistema visual cuja consistência visa integrar e articular todo o universo do grupo.
“Sentimos que tinha chegado a altura de refundar a marca, com uma visão mais atual e representativa da ambição temos para o futuro,” diz o CEO da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, explicando que foi a “simplicidade” da proposta do estúdio a cativar. “Condensa, com elegância e sobriedade, os valores que nos representam: longevidade, ambição, orgulho, discrição, atitude, e sobretudo a paixão por um material tão único e nobre quanto a cortiça”, nota.
“Procurávamos uma nova imagem que fosse não apenas tradutora do enorme valor e capital da Amorim, como também produtora, desse mesmo valor. Uma imagem renovada, sintetizada, eficaz, simbólica e económica. Uma imagem capaz de honrar o passado e imaginar o futuro”, adianta, por sua vez, Eduardo Aires, que desenhou para a Amorim uma tipografia original, a Amorim Serif.
Além disso, o tom da anterior identidade, capturado pela proximidade dos verdes que identificam o ecológico, o biológico e o orgânico, foi substituído por uma cor que se quer mais abrangente, que à perceção do verde soma a do azul.
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