O ministro, que falava no painel sobre media, afirmou que o serviço público de televisão tem de ser "diferenciador, não sendo comercial. Não há intenção de o tornar mais comercial". Poiares Maduro referiu ainda que o que "não podemos querer ao mesmo tempo é uma televisão pública não privatizada, sem financiamento público e sem publicidade".
O ministro, que tem a tutela da comunicação social pública, reconheceu que não é possível eliminar a dependência comercial da televisão pública mas ela tem vindo a diminuir. Considerou ainda qua é obrigação do Governo aumentar a oferta de televisão em sinal aberto pois "há 30 por cento de portugueses que não têm outra alternativa que não a televisão digital terrestre e por isso têm direito a uma maior oferta".
Poiares Maduro considerou que a língua portuguesa "tem muito potencial de exportação através dos media" e que os fundos comunitários para as indústrias criativas poderão apoiar essa exportação. Estes fundos podem também apoiar os media na transição para o digital.
No mesmo painel o CEO da Impresa, Pedro Norton, insurgiu-se contra a proposta de contrato de concessão para a RTP e afirmou que não acredita num serviço público que "mimetize os privados".
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