A reportagem dos jornalistas do Expresso conta a história de cinco portugueses que se mudaram para Londres, onde se converteram ao Islão e viajaram para lutar pelo Estado Islâmico. A equipa usou vídeo, áudio e texto para apresentar os testemunhos "com poder e sensibilidade, usando a tecnologia de forma criativa e judiciosa para melhorar e aprofundar a narrativa", refere fonte do júri em comunicado.
"Falámos com eles no Facebook, WhatsApp, Twitter... e por telefone: estávamos na redação em Lisboa e eles num cibercafé na Síria. Entretanto em Portugal, Inglaterra e Angola as famílias e amigos deles ajudaram-nos a responder ao porquê, quando e como", explicam Raquel Moleiro, Hugo Franco e Joana Beleza.
A reportagem vencedora do ano passado, na categoria de Inovação, "The Migrants Files", foi produzida por um consórcio internacional de repórteres de Itália, Suíça, França, Suécia, Espanha e Grécia. O trabalho segue a pista dos milhares de refugiados que chegam à Europa todos os dias, contabilizando as mortes nos mares europeus, bem como os lucros obtidos pelas redes ilegais espalhadas por vários continentes.
Os Prémios Europeus de Imprensa distinguem o jornalismo de excelência em todos os 47 países do continente.
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