O estudo decorreu entre 1 e 15 de abril, envolvendo 42 diretores de marketing e comunicação. E, destes, 54% passaram a trabalhar com cenários diários ou quinzenais.
No negócio, 61% inquiridos reconheceram que tiveram quebras de vendas superiores a 10%, com 62% a sustentarem uma parte das vendas nos canais digitais. Em contrapartida, 6% dão conta de um aumento do negócio.
No que toca à estratégia, para 24% dos respondentes a prioridade está a ser sustentar a relevância das marcas principais.
Mas, 62% reduziram em mais de 10% os investimentos em marketing e comunicação. E 4 em 10 marcas cortaram mesmo esse investimento em mais de 30%.
Os planos de marketing foram os mais afetados – aconteceu com 76% dos inquiridos, já os de meios sofreram menos alterações – foram 45% os que mexeram no planeado.
Em relação aos meios, o outdoor foi o que sofreu o maior corte e o digital o que beneficiou do maior aumento.
Quanto às ações de marketing, as digitais foram também as que cresceram, com os eventos e patrocínios a registarem a maior queda.
Este barómetro é uma parceria com a Scopen e visa dar a conhecer as expectativas dos profissionais de marketing e comunicação face à repartição dos respetivos investimentos e a forma como isso se poderá refletir na relação com as agências. A segunda edição acontece em junho.