A Central de Cervejas quer produzir um mundo melhor. O Nuno é que sabe

Na Central de Cervejas, acredita-se que é possível crescer no mercado e, ao mesmo tempo, produzir um mundo melhor. É esta convicção que a move nesta altura de crise, como conta o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do grupo, Nuno Pinto de Magalhães.

 

Enquadrando a intervenção no atual contexto, afirma que o programa de sustentabilidade e responsabilidade corporativa é, desde há vários anos, um pilar estratégico da Central de Cervejas (SCC). “Reiteramos e reforçamos o compromisso de uma participação ativa no desenvolvimento económico e social das comunidades onde as nossas unidades estão inseridas, mas também atendendo às necessidades sociais de âmbito nacional”, começa por afirmar, sublinhando: “Neste momento de exceção e extremamente desafiante para empresas e pessoas em geral, não poderíamos deixar de prestar todo o nosso apoio e ajuda, quer aos consumidores, quer aos nossos clientes do canal Horeca, certamente um dos setores mais impactados com o confinamento decretado a  18 de março, quer ainda para quem está na linha da frente no combate à pandemia de Covid-19, que merece o nosso maior respeito”.

Para responder a esta situação excecional, a SCC fez o que faz habitualmente no que toca ao desenvolvimento de ações de apoio às comunidades: trabalhar em rede, estabelecendo parcerias credíveis e duradouras. Assim, “numa altura excecionalmente desafiante, em que inúmeras instituições e organizações estão na linha da frente no combate à Covid-19 ou prestam assistência a grupos de risco mais expostos à pandemia, a identificação das iniciativas e parceiros a ajudar foi imediata, através de pedidos de apoio efetuados pelas próprias entidades ou através de contactos dentro do grupo”. As marcas e produtos foram selecionados de “forma natural”, com coerência em relação aos seus propósitos e posicionamentos, e de acordo com as necessidades de cada setor.

Nuno Pinto de Magalhães concretiza com uma iniciativa da Fundação traduzida na entrega de um milhão de garrafas de Água de Luso a centenas de instituições, que impactaram dezenas de milhares de pessoas por todo o país.  Aqui incluíam-se hospitais de referência Covid-19, unidades geridas pela União das Misericórdias Portuguesas e pela rede Cáritas, assim como famílias carenciadas, que recebem este donativo através dos serviços sociais de algumas autarquias. “Sendo a água um bem essencial para a vida de todos os seres vivos, esta foi a forma de garantir o consumo individual, num formato adequado (33 cl) para reduzir o risco de contágio, permitindo aliviar as despesas com o consumo de água mineral natural e de produtos para a higienização dos recipientes por onde se bebe”, sustenta. Dá outro exemplo, coincidente com o período de Páscoa, em que inúmeros profissionais de saúde estavam afastados das suas famílias para estar na linha da frente no combate à pandemia: “A Bohemia sentiu necessidade de dar o seu contributo, levando-lhes refeições especiais, um agradecimento a estes profissionais exemplares que estão diariamente a lutar por todos nós”.

Faz uma menção especial aos clientes do canal Horeca: “Não os poderíamos esquecer. Este canal representa mais de 65% do nosso volume de vendas de cerveja no mercado nacional e daí que desde cedo tenhamos posto em prática várias ações que visam apoiar estes clientes, procurando minimizar o impacto do seu encerramento”. É neste ângulo que se inscreve a iniciativa “Juntos Voltamos Já”, implementada em parceria com outras marcas e a que a Sagres aderiu de imediato.

O diretor de Comunicação e Relações Institucionais da SCC frisa que estas ações, como todas as que integram o programa de sustentabilidade do grupo, “procuram a criação de valor, tanto para o negócio como para os stakeholders, para a sociedade e para o planeta”. O foco é, precisamente, “Crescer com as Comunidades”, respeitando “à criação de valor de forma partilhada, investindo e participando ativamente no desenvolvimento económico e social das comunidades”. Nuno Pinto de Magalhães entende, aliás, que cabe também às empresas e às suas marcas terem um papel decisivo na ajuda aos outros, apoiando organizações credíveis que trabalham junto de quem mais precisa. “Tudo passa por um apoio genuíno e pela sensibilização para causas importantes com impacto positivo, tanto a nível global como local”, comenta.

E, no momento atual, de crise generalizada, “as marcas podem e devem assumir uma postura ativa e atuarem como catalisadoras da mudança”. “Assumir que o impacto social não está à margem do negócio é atuar com propósito. E este é o posicionamento das marcas da SCC, próximas dos seus públicos, sejam consumidores, colaboradores ou clientes”, realça.

E será que os consumidores valorizam as marcas que assumem causas? A resposta é antecedida da ressalva que de os consumidores são todos diferentes e as suas motivações de compra são várias: dependendo das categorias e do envolvimento com as mesmas, há consumidores que compram pelo preço, outros pela qualidade, mas, essencialmente, tendem a escolher marcas que conhecem, que os amigos recomendam, marcas que conseguiram ganhar familiaridade e identificação e a sua confiança. Nuno Pinto de Magalhães acredita que, atualmente, os consumidores não compram só um produto, querem também saber que causas, valores e legados representam esses produtos/marcas: querem sentir-se identificados e saber se as marcas refletem os seus valores e crenças, saúde e bem-estar, sustentabilidade ambiental e até mesmo as suas conexões sociais e familiares.

“Consideramos o nosso negócio como uma parte integrante da sociedade e não isoladamente. Sempre que possível, procuramos identificar oportunidades para as quais possamos contribuir e não apenas monetariamente ou em géneros, mas também com as nossas redes de contactos e com as nossas competências, criando um maior envolvimento e aproximação com as pessoas e comunidades, com vista a um desenvolvimento sustentável. Mobilizamo-nos sempre, dentro das nossas possibilidades, e acreditamos que a principal recompensa já a obtivemos, é preferência das nossas marcas pelos consumidores e clientes”, desenvolver, rematando: “Acreditamos que é possível crescer no mercado e, ao mesmo tempo, produzir um mundo melhor”.

Este artigo pode ser lido na íntegra aqui.

briefing@briefing.pt

 

Segunda-feira, 29 Junho 2020 12:18


PUB