“Lembro-me que esse ano foi um ano record de participações, com 110 casos, mas todos os anos rondam uma centena de casos inscritos. O nível de participações, não só em número de casos, mas também na qualidade da apresentação dos mesmos, demonstra só por si a importância que é dada a estes prémios pelos profissionais de marketing e comunicação, quer seja do lado dos anunciantes quer seja do lado das agências”, sustenta. Destaca ainda “a capacidade que os prémios têm demonstrado de se manterem relevantes ao longo dos anos e de se irem adaptando à evolução da comunicação, com a criação de novas categorias, alargando, assim, o âmbito das participações”.
Sobre a relevância da iniciativa, sublinha que “estes são os prémios que distinguem a eficácia das campanhas de comunicação, não apenas a forma dessas campanhas, mas os seus resultados e a sua capacidade de atingir os objetivos definidos. Juntando anunciantes e agências e abarcando todo o processo desde a identificação do objetivo, da definição da estratégia, da criatividade do conteúdo até à avaliação dos resultados”.
E, no contexto de mercados competitivos, de forte concorrência, sempre com a pressão de apresentar resultados e de superar os objetivos traçados, entende que “a preocupação de ser eficaz estará certamente no topo das preocupações de qualquer organização, seja com orçamentos magros ou mais abastados, seja em ações de comunicação ou promocionais”.
“É, no entanto, inegável que, de uma forma generalizada, se assiste a uma otimização dos orçamentos, onde o ‘fazer mais com menos’ passou a ser uma constante no vocabulário dos anunciantes e na vida das agências. É, claramente, mais um desafio na gestão da aplicação dos recursos, onde todos os investimentos são escrutinados e os de comunicação não são exceção, quer seja na parte de media quer seja na parte de produção. É aqui que a eficácia assume uma enorme relevância, pois, sempre que os recursos são escassos, há que tomar opções de investimento face a um determinado objetivo”, elabora.