Crê, mesmo, que houve mais mudanças do que nos últimos 10 ou 15 anos e que as mudanças estão a acelerar ano após ano. “Devo dizer que as marcas têm mais importância do que nunca e com a proliferação de marcas criadas via social media, para ter relevância, têm que ser cada vez mais centradas no consumidor”, afirma, identificando uma dessas alterações substanciais.
A consequência de “tantas marcas novas” é que “a diferença é, cada vez mais, baseada na eficácia, desde o posicionamento da marca, às novas formas de comunicar essas marcas, à importância de ter cada vez mais data, de a analisar e de, posteriormente, a utilizar com precisão para obter resultados”.
E, para uma marca como a L’Oréal? Diz o marketeer que “eficácia é sinónimo de começar por um entendimento claro e preciso das necessidades dos consumidores(as)” e de, “posteriormente, transformar essa necessidade numa oferta inovadora que responda às expectativas, sejam elas do produto em si, da sua qualidade, mas também cada vez mais a experiência completa dada ao consumidor(a), como comprar a marca, onde compra a marca, como paga enfim, garantindo que, durante todo o processo, o consumidor (a) tem uma experiência única e sem falhas”.
O olhar de Rodrigo Pizarro tem um ângulo nacional e outro internacional. Na comparação, afirma que “o marketing em Portugal está ao nível do melhor a nível mundial”. E a “principal razão” está na qualidade e no talento dos profissionais. “Aliás, a prova disso é a própria L’Oréal Portugal, que está, desde há muitos anos, sistematicamente referenciada com algumas das best practices dentro do próprio grupo e é um dos principais (proporcionalmente) exportadores de talentos dessa área para o grupo”, remata.