A FNAC tem uma ambição eco-friendly. Palavra de Inês

Uma referência enquanto empregador sustentável. Mas também enquanto promotor de uma escolha informada e de um consumo responsável. São estes os pilares em que assenta a estratégia de sustentabilidade da FNAC, que a diretora de Marketing em Portugal, Inês Condeço, enquadra num horizonte mais vasto, o do Grupo FNAC Darty. Neste sentido, dá conta da ambição de ser “líder da distribuição responsável na Europa, colocando a expertise, a escolha e desenvolvimento de serviços em prol de um dia a dia mais sustentável para os seus clientes.

 

“A nossa estratégia de responsabilidade empresarial tem sido desenvolvida de uma forma integrada, atuando em vários eixos, com o objetivo de sermos uma referência enquanto empregador responsável. Esta premissa aplica-se a todos os processos de ética e governance, na promoção da cultura nacional e de ações de responsabilidade social, na redução do impacto ambiental, no desenvolvimento da expertise dos nossos colaboradores para uma escolha informada e na seleção de produtos e serviços de qualidade que promovam um consumo responsável”, começa por contextualizar a marketeer.

 A estes objetivos juntaram-se recentemente outros, motivados pelo “contexto de hiperinformação e excesso de consumo”: assim, o grupo focou a sua missão na promoção de uma escolha informada e de um consumo responsável. “O impacto ambiental depende de todos nós em todas as ações do nosso dia a dia e a FNAC assumiu como sua a missão de apoiar os clientes na escolha de produtos mais duradouros e mais adequados para cada pessoa. Nesse sentido, a estratégia passa por garantir que se consome melhor e que esses produtos possam continuar a fazer parte das nossas vidas através da economia circular e da sua reparação”, enquadra.

Ser uma marca cada vez mais verde e eco-friendly está no propósito da FNAC. E para o atingir foram definidas metas concretas de redução de CO2, quer no transporte de mercadorias, quer na otimização do processo de entrega, bem como através da redução do desperdício, por via da reciclagem e do menor consumo de energia, água e papel.

Em 2019, foram eliminados os sacos de plástico, passando para papel e reforçando o consumo de sacos reutilizáveis. Além disso, tem vindo a ser otimizada a impressão de papel para comunicação, adotando, em alternativa, painéis digitais em loja e publicações digitais. “Em conjunto com os nossos parceiros, tentamos descobrir alternativas para nos tornarmos cada vez mais sustentáveis e enveredarmos por um consumo de energias amigas do ambiente. Neste sentido, também em 2019, iniciámos uma colaboração com a ACCIONA no âmbito da produção e fornecimento de energia verde. Desde então, a FNAC diminuiu em 3.800 toneladas o total de emissões de CO2, o equivalente a 1.462 veículos retirados de circulação e a 6.696 árvores plantadas. Tendo em conta o sucesso destes números, a FNAC chegou novamente a acordo com a ACCIONA este ano, estando em marcha um reforço da cooperação no domínio da ação climática e na implementação de uma economia verde, pelo que as 46 instalações da FNAC em Portugal serão fornecidas com eletricidade de origem 100% renovável”, concretiza.

Já no eixo do consumo responsável e da promoção de uma sociedade mais informada, a marca tem chamado a si um conjunto de iniciativas que passam pela expertise dos colaboradores e a sua contínua formação para um aconselhamento premium aos clientes, pela disponibilização de serviços de reparação que promovam uma vida mais longa dos equipamentos, nomeadamente, com a aquisição da PC Clinic, reforço das Clínicas FNAC em todas as lojas e desenvolvimento de novos serviços de reparação como o PickUp&Repair ou o agendamento de reparações em loja para maior conveniência do cliente. A porta-voz destaca ainda o programa FNAC Restart, lançado em janeiro de 2020, com o objetivo de fazer a retoma de equipamentos de telecomunicações, recondicionar e colocar de novo à venda.

Inês Condeço avança com mais exemplos: a aposta, dentro do marketplace, na categoria Casa e Decoração, em mobiliário reciclado e em produtos amigos do ambiente, promovendo também tendências minimalistas. E isto porque a escolha de produtos sustentáveis é um dos eixos de atuação, sendo estratégico na seleção de marcas para o portefólio. É o que acontece na área de jogos e brinquedos, com produtos ecológicos ou que atravessam gerações pela qualidade que têm; nos livros, através de papel sustentável; na tecnologia através de produtos que consomem menos energia ou na aposta na mobilidade elétrica. “Toda esta dinâmica, que tem sido renovada e reforçada ano após ano, reflete a ambição estratégia de sermos líderes na distribuição sustentável na Europa”, sublinha.

Na mesma linha inscreve-se o trabalho desenvolvido desde 2019 com a Loving the Planet, uma ONG que pretende mobilizar e consciencializar os portugueses para a necessidade de criar condições para reequilibrar o planeta, e que – comenta a diretora de Marketing – tem dado voz a estes projetos e à estratégia de sustentabilidade da FNAC para que esta mensagem possa chegar de uma forma mais acessível e próxima a todos. “Ao longo do ano passado, a FNAC reafirmou este seu compromisso no que respeita a práticas sustentáveis, desenvolvendo e implementando um plano de ações de consciencialização ambiental, nomeadamente no Dia Mundial da Água, no Dia Internacional da Terra, no Dia Mundial do Ambiente e no Dia Mundial dos Oceanos. O objetivo das ações, bem como da parceria, foi promover a sustentabilidade em todos os setores do dia a dia, combatendo o desequilíbrio causado pelas inúmeras agressões à natureza e ao clima, alertando os portugueses para um quotidiano mais consciente no que toca à preservação do meio ambiente”, realça.

Este movimento de sustentabilidade tem nos colaboradores os ativistas mais visíveis:

“A recomendação de produtos de qualidade é algo que faz parte do ADN da marca e que é reconhecido pelos clientes, sendo este um movimento natural e que assenta nas nossas forças enquanto marca. Através das nossas equipas, levamos até aos nossos clientes a sabedoria e o know-how necessários para que possam tomar decisões conscientes e informadas”.

briefing@briefing.pt

Quinta-feira, 01 Abril 2021 11:24


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