A Galp abraça a energia do futuro. Diz o Carlos

A Galp está alinhada com as estratégias nacionais e europeias para a descarbonização da economia e a adaptar-se para “ser líder de mercado no novo espaço energético”, afirma o responsável de Marca e Patrocínios, Carlos Pedro Pereira, destacando que, muito recentemente, um estudo da Bloomberg situava a marca como a segunda melhor operadora de Oil & Gas a nível mundial num ranking global de transição energética.

“Este resultado é mais um sinal de que a Galp tem estado a dar os passos certos rumo ao sucesso da estratégia verde que delineou. O objetivo é alinhar o portefólio da empresa com a visão de neutralidade carbónica na Europa até 2050, tendo a Galp já assumido publicamente o objetivo de reduzir a intensidade carbónica das suas atividades em pelo menos 15% até 2030”, explica. No curto prazo, prossegue, estes compromissos já tiveram passos muito robustos na materialização das ambições da Galp na área das energias renováveis, seja em investimentos em energias renováveis, seja na aceleração de negócios de menor intensidade carbónica ou no desenvolvimento de novas soluções ou novos modelos de negócio. A conclusão, em 2020, do acordo para a compra do parque solar da ACS em Espanha foi “o maior exemplo” disso mesmo, frisa Carlos Pedro Pereira, acrescentando: a Galp passou a ser um dos principais operadores de energia solar na Península Ibérica detendo cerca de 1 GW em produção e um conjunto de projetos de “elevada qualidade” em desenvolvimento perfazendo cerca de 3,7 GW no total. Esse é o pilar central de um caminho na transição energética que a Galp tem estado a acelerar e que tem sido “reconhecido pelos principais players, organismos independentes e analistas do mercado”. “Estamos numa posição privilegiada para beneficiar das oportunidades decorrentes da transição energética. E o mundo está atento – há apenas algumas semanas, a Bloomberg New Energy Finance, nomeou a Galp como a segunda empresa mais bem preparada do setor para um mundo net-zero (num universo de 40 empresas, logo atrás da Total)”, salienta.

“O investimento que nos transformou num dos principais produtores de energia solar da Península Ibérica, a disponibilização aos nossos clientes de planos de eletricidade 100% verde, a aposta na startup Flow para se constituir como um sistema operativo global para a mobilidade elétrica, a criação de uma empresa – a EI, Energia Independente – para a venda de painéis solares que fomentem o autoconsumo de energia solar e o estudo de soluções para posicionar a Galp nas cadeias de valor do hidrogénio verde ou para a cadeia de valor das baterias elétricas, são exemplos concretos que materializam a resposta da Galp aos desafios do presente”, comenta. Frisa, ainda, que “estas ações posicionam a empresa como líder da transição energética rumo a um mundo mais sustentável. São empresas satélite com identidades próprias que contribuem para materializar um caminho de regeneração do futuro”, declara. De seguida, numa referência à frente da mobilidade elétrica, Carlos Pedro Pereira revela que continuaram a desenvolver a rede de carregamento. Adianta que no verão estabeleceram uma parceria com a Addvolt, para testar um “conceito pioneiro” de powerbank para veículos elétricos, que permite carregar bateria numa lógica on demand. “Os primeiros testes decorreram no Algarve e em Cascais, com o objetivo de avaliar a capacidade técnica do projeto e a adesão dos potenciais clientes a uma tecnologia que pode ser complementar à rede ´tradicional´ de carregamentos”, explica. Entretanto, no final do ano foi inaugurado o primeiro ponto de carregamento ultrarrápido na rede pública em Portugal, dando “mais um sinal do pioneirismo e da inovação que têm marcado a atuação da Galp na área da mobilidade elétrica”. “Será o primeiro de uma rede de 23 pontos de carregamento rápidos e ultrarrápidos a instalar nos próximos meses no município de Oeiras. Assinalamos também o início do projeto em parceria com a Brisa que contribuirá para um corredor de elevada potência de norte a sul do país”, avança. Já nos Açores lideram um “projeto pioneiro” para testar a tecnologia Vehicle-to-Grid (V2G), que permite aos veículos elétricos injetarem energia na rede elétrica. “Desenvolvido em parceria com a Nissan, Eletricidade dos Açores (EDA), Nuvve, Magnum Cap, DGEG, ERSE e o Governo Regional dos Açores, este piloto, em curso na Ilha de São Miguel, é o primeiro a ocorrer em Portugal com uma escala europeia”, sublinha.

“Vivemos tempos fascinantes, de mudança acelerada e de disrupção no setor energético. Não é um novo ciclo, é uma nova era, e sabemos que só podemos vencer este desafio com um mindset de inovação, capacidade de adaptação ao novo e mente aberta”, nota, garantindo que toda a indústria energética, a nível global, terá de abraçar uma “profunda transformação” para alcançar os objetivos traçados pelo Acordo de Paris. E acrescenta: “essa preocupação existe e tem um impacto já muito concreto nas estratégias que estão a ser implementadas e nos compromissos assumidos pelas empresas. Reflexo disso foi o acordo assinado pela Galp e por outras sete das principais empresas mundiais de energia – a BP, a Eni, a Equinor, a Occidental, a Repsol, a Royal Dutch Shell e a Total – com o objetivo de aplicar seis Princípios de Transição Energética à medida que desempenham os seus papéis neste desafio”. Os princípios em causa suportam, diz, uma aceleração coletiva da indústria em direção aos objetivos do Acordo de Paris, através da concretização de progressos na redução das emissões de GEE, no papel dos sumidouros de carbono, e na importância da transparência e do alinhamento sobre as alterações climáticas com as associações setoriais. A partir desta colaboração, as empresas pretendem promover uma maior consistência e transparência no reporte das emissões de gases com efeito de estufa, bem como na medição das emissões que possam ocorrer em diferentes pontos da cadeia de valor. “Esta abordagem colaborativa conjunta foi recebida de forma positiva pelos investidores que lideram a interação com empresas do setor através da Climate Action 100+ e confirma que a sustentabilidade já é hoje, de facto, uma premissa central nas estratégias empresariais”, conclui o responsável de marca e patrocínios da Galp.

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Quarta-feira, 30 Junho 2021 11:35


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