“Esse deve ser o propósito das marcas. Aliás, como costumamos dizer internamente, se as iniciativas que fizermos enquanto marca forem relevantes para as pessoas e benéficas para a sociedade, sabemos que estamos no caminho certo do propósito da nossa marca”, salienta.
Não tem dúvidas de que o consumidor “reconhece e valoriza as marcas que estão presentes e que contribuem, verdadeiramente, para o bem-estar da sociedade, tanto no dia a dia como em momentos de crise como é este”.
No que toca à Galp, diz acreditar que está a ser capaz de fazer a diferença através de “pequenos gestos que mudam tudo”: “E acredito que essa diferença está a ser sentida pelos nossos colaboradores, pelos nossos clientes e pela comunidade, no geral. É a nossa obrigação, se assim lhe quisermos chamar, conscientes de que temos um papel de relevo na sociedade”.
A Galp “está muito presente na vida dos portugueses – na mobilidade e nas suas casas, com energia de que as famílias necessitam para viver. Num momento tão sensível e difícil como é este que o mundo está a atravessar, sentimos que a nossa intervenção em Portugal teria de ser proporcional ao papel relevante que temos na vida das pessoas.”. É deste modo que contextualiza a resposta da empresa à atual crise sanitária. Uma resposta que começou com a definição e implementação de um plano orientado para as necessidades mais premente, tendo como foco o apoio aos sistemas de saúde e o suporte às emergências sociais.
Sublinha, porém, que as prioridades “mudaram drasticamente” face à perceção da dimensão do problema“ e dá conta de que grande parte do orçamento de marketing foi redirecionado para um conjunto de iniciativas de apoio à comunidade. Mas ressalva: “Importa, no entanto, referir que, apesar desta mudança repentina na alocação de parte do nosso orçamento para ações mais focadas em responsabilidade social, não deixámos de manter uma atitude resiliente relativamente aos nossos negócios, e, inclusive, reforçámos a nossa atuação como marca relevante na vida das pessoas”. É neste quadro que se inscreve a parceria com a Uber Eats (para recolha dos produtos disponíveis nas lojas Galp) e que “passou a permitir que as pessoas que cumpriam o seu confinamento pudessem ter alternativas mais céleres para abastecimento de produtos básicos e de alimentação”.
Paralelamente, e por acreditar na importância do contributo que cada individuo pode ter na sociedade, em conjunto com a Fundação Galp e outros parceiros, a marca lançou o movimento de angariação de voluntários “Um gesto muda tudo”. O objetivo foi mobilizar os colaboradores e a comunidade para as diversas formas de voluntariado, seja presencial, seja à distância, e, assim, “levar energia positiva a quem mais precisa”.
Na resposta da Galp, houve também lugar para o apoio ao sistema de saúde, com a oferta de 30 ventiladores a vários hospitais; a associação a outras empresas para comprar e doar mais 126 ventiladores; a doação de combustível ao INEM e a corporações de bombeiros; a oferta de energia ao hospital de campanha montado no Pavilhão Rosa Mota, no Porto; bem como parcerias (ISTAR e AHP) para assegurar um bom descanso e acompanhamento da comunidade médica. E ainda o “Camião da Esperança”, que está a percorrer as zonas mais isoladas, de norte a sul de Portugal, para levar testes Covid-19 a um grande número de pessoas.
“Tem sido, de facto, desafiante esta mudança de plano de atuação para a nossa marca, mas deixa-nos imensamente orgulhosos que todas as equipas internas, parceiros e instituições tenham conseguido adaptar-se de forma tão célere a uma nova realidade, que não estava planeada, e que exigiu de todos um enorme compromisso e dedicação”, conclui o responsável da Marca e Patrocínios.
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